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Aquela Garota

Parte 4.


Alguns anos se passaram. Juliana passou de uma garota inocente de 12 anos para uma mulher linda de 21 anos. Estava fazendo faculdade de Tecnologia da Informação e se especializando na área de Segurança.

Agora estava no auge da beleza. Com seus seios definidos, cabelos compridos loiros naturais e um belo quadril, Juliana era capaz de encantar qualquer um, tanto homens quanto mulheres. No local onde trabalhava, em uma empresa de tecnologia associada ao governo chamada SNI, era sempre recebida com sorrisos. Os professores e alunos de faculdade a adoravam, mas as mulheres a odiavam, sentiam ciúmes e amaldiçoavam tamanha beleza.

Durante os nove anos, ela nunca se esquecera daquela noite. Eram raras as vezes em que dormia tranquila, sem pesadelos. Jamais se esquecera dos planos de vingança e todos os dias investigava um pouco mais o paradeiro dos bandidos. Depois que começou a trabalhar na SNI as portas para arquivos de crimes se abriram. Descobriu que o seu caso havia sido arquivado por falta de provas, suspeitos, etc. e que os detetives haviam sido transferidos para outros lugares.

Foi então que percebeu, finalmente, que seria a chance perfeita de ao menos tentar colocar em prática aquilo que planejava há anos. Vingar-se daqueles monstros.

Através de contas no exterior e empresas fantasma, Juliana se apossou de alguns galpões e prédios abandonados. Suas contas não podiam ser rastreadas. E o dinheiro fora obtido através de “negócios a parte” durante sua vida.

Durante os anos de investigação, arranjou um suspeito. Nicolas Barreto. Era um homem não muito conhecido, na verdade. Somente chegou a esse homem através de contatos e alguns movimentos suspeitos. O plano era simples: sabia que o Barreto estava envolvido com jogos ilegais e alguns tipos de drogas. Iria se aproximar e obter o que queria para ter certeza se ele era realmente um dos autores do crime.

Era dia quatro de março de dois mil e quatorze. O dia em que ela conheceu Barreto. O início de sua vingança.



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