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Olhares









A todo momento, em todos lugares, lá estão eles, como janelas ou portais de entrada fluxo de passagem, os olhos. Cada formato, cada detalhe, cada conjunto, o que querem dizer? Vai além do sentido de simplesmente conseguir descrever o que aparentemente está diante de uma luz que se torna passível uma compreensão parcial. Vai além de um desejo de permissão, de um querer desconhecido, medo, receio, pavor, ternura, carinho, palavras, convites. Tudo isso e mais um pouco...

Curiosidade vai desvendar o encoberto, penetrante e incisivo, exige coragem, força e muita persistência. Todos os sentidos começam a responder a tal conduta. A temperatura começa a subir, sudorese, cala frios, o corpo quer fugir, mas eles dizem fica, continue, você vai ter a resposta, vai ficar claro, evidente que o novo vai gerar espanto, agonia talvez e a leve sensação de satisfação.

O êxtase, ao persistir nessa troca, nesse cruzamento e/ou passagem e/ou golpe, ao vencer a resistência e/ou o bloqueio se estabelece a conquista, o triunfo de ir onde poucos vão, chegar onde poucos chegam, no mistério, no encoberto, na dúvida, pretos, castanhos, coloridos, com expressão, sem expressão, simplesmente sinalizando o improvável. Observe!


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