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Ser Humano-Humano







É impressionante certas ações de algumas pessoas. A falta de coragem ou disposição para expor seu achismo ou conceito sobre as coisas e sobre os outros, grita de forma atormentadora. A solução encontrada é o disse que não me disse, é o comentário que não é o mesmo que falar mal, é a falta de hombridade para assumir tal ideal e contrariar seu semelhante.

As pessoas simplesmente chegam chegando com seus achismos, não se preocupam com o que o outro sente, se a forma da exposição de sua compreensão é o melhor a ser usado no momento. Vestem você com o que querem, definem, rotulam, sem o mínimo de classe, chegam na voadora. Valores? Princípios? Ética? Respeito? O que é isso perto de um achismo? É fácil reconhecer o que é familiar, como olhar num espelho, o apontamento é justamente pela sua falta de coragem ou simples repressão de seus desejos.

Agressão e invasão apresentados em ideologias clichês, como “não faça com os outros o que gostaria que fizesse com você”, “Cada um tem o tratamento que merece”, seriam clássicos mitos? Entrelaçados com a expectativa criada versus a realidade apresentada, em algum momento faz sentido? Há sentido em invadir e agredir o outro? Meros detalhes.

Alteridade e empatia, o que é isso perto de um achismo? Como o exercício de olhar para si é tão desnecessário onde o achismo impera, sem dúvidas melhor vestir o outro de minhas impressões, fazer leituras do outro é mais interessante do que desvendar-se e conhecer-se. Ser humano, mesmo com todas suas questões de não suportar o que está diferente de si, mesmo com toda sua falta de humanidade (mesmo sendo humano), ainda sim um ser incrível, de uma capacidade e potencialidade inenarrável.

Muitas das vezes o valor só é dado quando não é mais encontrado, ou de fato um reconhecimento só ocorre depois de uma reação expressa. Aí a grande roda gigante chamada vida, continua a girar, e se encarrega de firmar e endireitar os pequenos detalhes a serem trazidos à tona e no processo a ficha vai cair que peões, rei e rainha estarão juntos na mesma caixinha no final do jogo.

Vale compreender ou pelo menos tentar e tirar aprendizado de uma situação decepcionante como essa, afinal de contas quem está livre de frustação? Decepções? Até porque quando o Humano-Humano e suas relações estão em “jogo”, o que fica em evidencia são exatamente suas nuances e peculiaridades. Essa é mais uma grande partida ou lance do ”jogo” chamado vida. Sobreviva!


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