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Vinte pra uma



Faltam vinte minutos pra dar uma hora da manhã. Eu to sentado no sofá, pensando. Tentando imaginar um momento na minha vida que as coisas possam dar certo. E eu não acho… Eu não sei o que fazer. Não sei o que pensar. Sei que eu to me sentindo afogado, no fundo do oceano. Escuro, frio. Solitário. Eu sei o que significa, eu sei que peguei a “doença do século”. Mas ninguém ao redor sabe, ninguém ao redor percebe. Eu já me sinto cansado. Não tenho ânimo, forças ou sequer vontade pra me mexer. Não existem muitos momentos bons no meu dia a dia. Muitos poucos, raros. Tão raros quanto os dias que me sinto feliz ao deitar na cama. Não tenho com quem falar, não quero parecer fraco. Não tenho com quem me abrir. Não tenho ninguém, no fim...

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